domingo, 18 de fevereiro de 2018

AS ANEDOTAS DO TI JAQUIM
 
Por Joaquim A. Rocha



desenho de Manuel Igrejas


     Há dias encontrei na Avenida da Liberdade, cidade de Braga, alguns estudantes universitários, da Universidade do Minho. Nas suas roupas estava escrito: «Literatuna». Isto é, eram estudantes de Literatura e pertenciam à Tuna Académica. Tinham violas e guitarras, e cantavam canções suas e de cantores famosos. Estendiam uma capa no chão para as pessoas que os escutavam lhes darem dinheiro. No intervalo das canções perguntei-lhes: - Como vão aplicar o dinheiro que esta gente vos oferece? Um deles, mais desinibido, responde: - Esse dinheiro vai ser gasto nos passeios. Eu, com cara de anjinho, exclamo: - Ainda bem; estão a ficar todos estragados, precisam urgentemente de uma intervenção.     
*

     O senhor António era um brincalhão. Tinha uma empresa de cargas e descargas. Um dia vira-se para o empregado, mostrando-lhe um caixote, e pergunta-lhe:

- Será que consegues?!

- O moço, para agradar ao patrão, mesmo ignorando o peso do caixote, responde:

- Consigo!

- O proprietário da empresa insiste:

- Achas mesmo que consegues?

- Já lhe disse patrão: consigo.

- Então, experimenta.

    O pobre do rapaz, armado em Sansão ou Hércules, tentou colocar o caixote às costas, mas nem sequer conseguiu mexê-lo. O patrão, depois de rir às gargalhadas, diz-lhe:

- Desculpa, isto foi uma brincadeira; o caixote está cheio de chumbo, nem um elefante o conseguiria mover. 






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